
Na segunda, imaturo e precisando errar, eu me restringia a beber e falar mal das pessoas. Minha mãe, viúva experiente, esperando apenas que a vida continuasse vida, com seus 40 anos, devia olhar pra mim e pensar: "esse cara do pai dele está me dando trabalho. mas é o meu trabalho, né zé neto?" Infelizmente é verdade, não é dona Elza?
Na terceira, trabalhador e consciente, eu me restrinjo a não mais beber ou fumar. Eu mesmo, cansado da "não poética" da vida, esperando uma luz no fim do túnel, com meus 24 anos, devo olhar para dentro de mim e pensar: "esse cara de bunda tem muito trabalho. mas é o meu trabalho, né zé(d's)?" Com certeza sim, não é José?
Curioso que as minhas três vidas começaram no hospital, com sangue e lágrimas. Histórias de Hospital que o Paulo ainda não contou. Parece que se eu me der ao trabalho de aprender a tocar algum instrumento vou ajudá-lo a compor uma rapsódia falando sobre tudo isso, mas sonhos, sonhos são. E eu, que há muito sonho são e sóbrio, soluço essa crônica apenas para que, externado todo esse sentimento de empate, possa continuar, agora de uma vez por todas, minha terceira, longa e, quem sabe, feliz existência. Se a felicidade nasceu morredoura não sei, mas nasceu. Entre outras coisas, e principalmente, nasceu por trás de óculos novos, olhando outros óculos (rubro-negros) contornados por um rosto que é, esse sim, estética, poética, enfim... Explicações demais desmentem a própria beleza.
6 Resposta(s):
Na próxima vc pode virar monge. =)
monge ou mongol....
VC PRECISA COMPRAR UM CANÁRIO-LOVE, O CARRO DE FUGA. AQUELE LÁ NEM QUE O MUNDO PARTISSE AO MEIO. OU COMPRA UM TERÇO, ZÉ, E PINDURA NO RETROVISOR. É BATATA!!!
detalhe. tinha um terço no retrovisor... e ele fez com que todo o para-brisas voasse longe e não explodisse no meu rosto. é... verdade
Zé, coisa linda seu blog.
Acho legal depois de um tempo a gente parar para analisar as coisas. Também divido minha vida em 3 fases: primeira, segunda e terceira.
Abralho
mas qual delas é a última?
Postar um comentário